O Dr. Luís Gonçalves, docente da Escola de Direito da Universidade do Minho, e um dos professores mais acarinhados pelos alunos de Direito, foi hoje, 5.ª Feira, atacado e esfaqueado por um aluno da Universidade do Minho. Os motivos são completamente irrelevantes.
Como aluno de Direito dessa mesma universidade, não posso aprovar nenhum acto de violência, seja de que tipo for, seja com quem for. Assim, seja contra docentes, alunos ou funcionários, esse acto é sempre desprezível. Creio que todos os meus colegas estão de acordo comigo e ninguém pode ficar indiferente ao que acabou de acontecer.
Desejo as rápidas melhoras ao Professor Luís Gonçalves.
Notícia Completa aqui
blog procura-se... 
os motivos sao tudo menos irrelevantes. a verdade é que o processo de bolonha na univ do minho está a ser tudo menos pacifico e quem se lixa é o povinho (neste caso os alunos). ñ dou nem tiro razão a ng, e acho que é preciso descer muito baixo para se fazer aquilo, mas por outro lado, pk que desceu tao baixo? ha que ver os dois lados da moeda.
Continuo a achar que, ainda que a razão estivesse do seu lado, a perdeu por completo.
Não há é que ter medo de dar a cara…
Desculpe discordar.
Há razão para ter medo e muita.
O assunto tem vindo a ser discutido desde o acontecimento no blog da Elsa.
Até ao momento, um site, o http://www.portugalclub.org foi o único a dar-nos voz.
Efectivamente censuro actos de violência e o Sérgio será adequadamente julgado pelos tribunais. No entanto, convém ressalvar que a situação não se deve apenas, nem sequer em primeira linha, ao processo de Bolonha.
Se anda no curso de Direito da U.M. está, como todos a par das coisas que por lá se vão passando…
Obrigado pelo seu comentário.
Desde já agradeço a atenção dada a este blog. Este post foi colocado no mesmo dia em que os citados acontecimentos aconteceram. Foi uma reacção imediata àquilo que se passou ignorando os verdadeiros acontecimentos (será que alguma vez eles se vão saber?).
Aquilo que importava no momento era desejar as melhoras à mais imediata vítima, neste caso concreto, de esfaqueamento.
Obviamente que não sou, nem poderia nenhum de nós ser a pessoa de direito para julgar quem quer que seja, muito menos um colega e amigo. Contudo, como pode verificar eu não julguei ninguém, apenas desprezando o acto em si. Não gosto de violência, a violência não é meio para nada a não ser guerras e ainda não estamos em guerra na universidade do minho, pelo menos por enquanto. Essa foi a reacção que achava correcta.
Os tribunais decidirão sobre o resto. Não me compete, nem foi o que fiz, creio.
Ainda em relação ao blog da elsa, tenho acompanhado com muita mágoa. Eu também sou da opinião que na escola de direito da universidade do minho muita coisa coisa estranha acontece, em especial nas avaliações de algumas cadeiras. Também já ouvi alguns boatos, e até que se prove o contrário ainda não passaram disso. Mas não posso fazer parte daqueles que fazem do Sérgio um herói ou mesmo um mártir. Porque não é. Aposto que está profundamente arrependido de humano que é. E certamente que aquilo que precisa é de apoio e não de aprovação do seu acto, porque ele é reprovável e ele certamente que o sabe.
Aproveito para completar o post inicial e dizer ao Sérgio para seguir em frente de cabeça erguida como sempre fez, este não é o momento para mais palavras, aliás, tudo o que possamos dizer em nome próprio é a nossa opinião e essa nem sempre é passível de ser introduzida à colação, sob pena de ser despropositada ou fora de tempo.
Fora isso, não tenho problema em dar a minha cara por ninguém, até porque, como aluno de direito, até que se prove, tudo são boatos, todos são inocentes, inclusive o Sérgio.
Abraços.